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quinta-feira, 10 de junho de 2010

PONTE SEBASTIAO R DE OLIVEIRA


Ponte Sebastião R. de Oliveira

A história de Mosqueiro pode ser dividida em antes e depois da construção da ponte Sebastião de Oliveira. Antes da construção, o deslocamento até a ilha era realizado somente por navios. Esse tipo de transporte garantiu a travessia para o outro lado do continente, por quase meio século.

Dentre os mais famosos estava o “Presidente Vargas”. Construído na Holanda, a embarcação possuía capacidade para transportar oitenta passageiros, um excelente acabamento e era considerado o mais luxuoso da chamada “Frota Branca”, da extinta SNAAP, atual ENASA. Enchia de orgulho os mosqueirenses e aqueles que nele viajavam. Em 1972, as viagens do PV até Mosqueiro foram interrompidas, em virtude de seu naufrágio em frente ao município de Soure, na Baía do Marajó. Tal fato colaborou para uma nova fase na história da ilha: a construção da estrada que liga Belém a Mosqueiro. Com a conclusão desta rodovia, vieram as balsas do DER-PA, que garantiam a travessia pelo Furo das Marinhas.

Mas foi através da inauguração da ponte Sebastião R. de Oliveira, que a história da ilha começou de fato a mudar. Com seus 1.457,35 metros, a ponte encurtou a distância de Mosqueiro com a capital, deixando-a muito mais acessível à população e atraindo um número cada vez maior de visitantes. Tal facilidade afetou a vida daqueles ilhéus e seus respectivos comércios. Mosqueiro ganhou ares de cidade grande, belas mansões e prédios.


www.mosqueiro.com.br/atracoes/.../ponte.htm

Saiba mais sobre a antiga linha fluvial Belém-Mosqueiro

O primeiro barco a vapor que realizou o trajeto fluvial da capital até Mosqueiro foi o “Gaivota”, pertencente à Companhia do Amazonas, também proprietária da lancha “Tucunaré”, que naquele período realizava a ligação Belém-Pinheiro, atual Icoaraci. Por volta de 1915, uma empresa alemã lançou mais dois navios: o “Mosqueiro” e o “Soure”. Mais tarde, um outro vapor de propriedade da firma do Sr. Alberto Engelhard, também serviu à linha Mosqueiro, denominava-se Valparaíso. O Presidente Vargas substituiu o velho barco “Almirante Alexandrino”, barco a vapor com classe turística, conhecido também como gaiola, que navegava sob a orientação do comandante Ernesto, cumprindo religiosamente essa linha que se tornou roteiro sentimental dos paraenses durante anos.

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