30/11/2011 09:15h
Ponte de Mosqueiro estaria comprometida
Única via de acesso por terra à ilha de Mosqueiro, a ponte Sebastião de Oliveira pode estar com sua estrutura comprometida, denunciam moradores do local. Nos pilares de sustentação, especialmente as áreas em contato com a água, existem buracos e rachaduras visíveis, algumas fissuras chegando até a 2 cm. A situação inspira cuidados, já que caminhões pesados utilizam a via sem restrições. O limite de circulação da ponte é de veículos com cargas iguais ou abaixo de 24 toneladas. “Existe uma placa de advertência sobre o limite de carga, mas não há fiscalização”, afirma João Araújo, vice-presidente da Associação Pró-Turismo de Mosqueiro.
As denúncias foram encaminhadas ontem para o Ministério Público Estadual (MPE), por meio do promotor de Justiça de Meio Ambiente e Urbanismo, José Godofredo Pires dos Santos.
Um inquérito civil foi instaurado pelo MPE para avaliar a situação e a Secretaria Estadual de Transportes (Setran) foi oficiada. O MPE pede imediata proibição do tráfego de veículos com cargas superiores a 24 toneladas e um levantamento técnico das condições da ponte.
“Precisamos de um laudo técnico para saber com o que estamos lidando. Mas as imagens que nos foram apresentadas são claras, a estrutura está desgastada. Principalmente os pilares estruturais próximos à cabeceira”, afirma o promotor José Godofredo Pires dos Santos.
A assessoria de imprensa da Setran garantiu que a ponte apresenta bom estado de conservação. A nota enviada por e-mail declara que dois engenheiros civis do órgão e de uma empresa terceirizada estiveram no local em 12 de setembro deste ano e constataram o bom estado de vigas, tabuleiro, pilares, fundações, blocos de concreto e camisas de aço.
Ainda de acordo com a nota, no início das obras da ponte, em 1976, ocorreram problemas na execução das fundações, que tiveram que ser refeitas. Novas estruturas foram construídas permanecendo junto às estacas e blocos sem que tenham qualquer função estrutural. Os especialistas explicam que são essas fundações que estão danificadas e que acabam confundindo-se com as fundações que exercem a função de sustentação da ponte.
O MPE prevê para o próximo mês de dezembro uma reunião entre os moradores e representantes da Setran para estabelecer um eventual programa de recuperação da ponte. (DOL)
As denúncias foram encaminhadas ontem para o Ministério Público Estadual (MPE), por meio do promotor de Justiça de Meio Ambiente e Urbanismo, José Godofredo Pires dos Santos.
Um inquérito civil foi instaurado pelo MPE para avaliar a situação e a Secretaria Estadual de Transportes (Setran) foi oficiada. O MPE pede imediata proibição do tráfego de veículos com cargas superiores a 24 toneladas e um levantamento técnico das condições da ponte.
“Precisamos de um laudo técnico para saber com o que estamos lidando. Mas as imagens que nos foram apresentadas são claras, a estrutura está desgastada. Principalmente os pilares estruturais próximos à cabeceira”, afirma o promotor José Godofredo Pires dos Santos.
A assessoria de imprensa da Setran garantiu que a ponte apresenta bom estado de conservação. A nota enviada por e-mail declara que dois engenheiros civis do órgão e de uma empresa terceirizada estiveram no local em 12 de setembro deste ano e constataram o bom estado de vigas, tabuleiro, pilares, fundações, blocos de concreto e camisas de aço.
Ainda de acordo com a nota, no início das obras da ponte, em 1976, ocorreram problemas na execução das fundações, que tiveram que ser refeitas. Novas estruturas foram construídas permanecendo junto às estacas e blocos sem que tenham qualquer função estrutural. Os especialistas explicam que são essas fundações que estão danificadas e que acabam confundindo-se com as fundações que exercem a função de sustentação da ponte.
O MPE prevê para o próximo mês de dezembro uma reunião entre os moradores e representantes da Setran para estabelecer um eventual programa de recuperação da ponte. (DOL)
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